Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Dossiê

v. 6 n. 12 (2017): Julho-Dezembro

As temporalidades recuadas e sua contribuição para a aprendizagem histórica: o espaço como fonte para a História Antiga e Medieval

DOI
https://doi.org/10.20949/rhhj.v6i12.366
Enviado
maio 4, 2017
Publicado
2017-09-18

Resumo

A necessidade de discutir quais são os conhecimentos históricos necessários e apropriados para as gerações que hoje frequentam as escolas tem norteado o desenvolvimento de pesquisas acadêmicas em torno da relação entre a formação da consciência histórica, a construção  da competência narrativa em história e a aprendizagem histórica. A partir da reflexão sobre os exercícios de periodização em História, pretendemos delimitar as particularidades que tornam os campos da História Antiga e da História Medieval indispensáveis para a aprendizagem histórica na Educação Básica Brasileira. Mas como o trato com temporalidades tão recuadas pode nos ajudar a aprimorar a aprendizagem da história? A resposta para essa questão não é simples. Ela demanda reflexão sobre as formas de definir e usar as fontes nesses campos de investigação.

Referências

  1. Referências
  2. ABULAFIA, David. O Grande Mar: Uma História humana do Mediterrâneo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2014.
  3. BANCARALI MOLINA, Alejandro. ¿Es la “criollización” una alternativa de la romanización? Aevum. Milano: Università Cattolica del Sacro Cuore, vol. 82, 2008.
  4. BARCA, Isabel. Educação histórica: uma nova área de investigação, Revista da Faculdade de Letras, Porto, Série III, vol. 2, 2001.
  5. BLOCH, Marc. Apologia da História, ou, O ofício de historiador. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
  6. BRAUDEL, Fernand. História e Ciências Sociais: A longa duração. In: NOVAES, F. A.; FORASTIERI DA SILVA, R. Nova História em perspectiva, Volume 1: Propostas e desdobramentos. São Paulo: Cosac Naify, 2011.
  7. BRAUDEL, Fernand. Memórias do Mediterrâneo: Pré-História e Antiguidade. Lisboa: Terramar, 2001.
  8. BRAUDEL, Fernand. O Mediterrâneo e o Mundo Mediterrâneo na Época de Filipe II. Volume 1. São Paulo: EDUSP, 2016.
  9. CHASTANG, Pierre. Catulaires, cartularisation et scripturalité médiévale: la structuration d’un nouveau champ de recherche. Cahiers de Civilisation Médiévale. 49, 2006, p. 21-31.
  10. CHILDE, V. Gordon. A evolução cultural do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
  11. CHOUQUER, Gerard. Les formes du paysage. Tome 1. Paris: Errance, 1996.
  12. GADDIS, John Lewis. Paisagens da História: Como os historiadores mapeiam o passado. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
  13. GARCIA DE CORTAZAR, J. A. El hombre medieval como “Homo Viator”: peregrinos y viajeros. In: IGLESIA DUARTE, José Ignacio de la. (Coord.). Semana de Estudios Medievales, 4, Nájera, de 2 a 6 de agosto de 1993. Actas Logroño: IER, 1994, p. 11- 30.
  14. GEARY, Patrick J. O Mito das Nações: A invenção do nacionalismo. São Paulo: Conrad, 2005.
  15. GRAS, Michel. O Mediterrâneo Arcaico. Lisboa: Teorema, 1998.
  16. GUARINELLO, Norberto Luiz. História Antiga. São Paulo: Contexto, 2013.
  17. GUARINELLO, Norberto Luiz. Uma morfologia da História: As formas da História Antiga. Politeia: História e Sociedade. Vitória da Conquista, v. 3, n. 1, 2010.
  18. GUERREAU, Alain. Il significato dei luoghi nell’Occidente medievale: struttura e dinamica di uno spazio specifico. In: CASTELNUOVO, E.; SERGI, G. (dir.) Arti e storia nel Medioevo. V. 1. Torino: Einaldi, 2002, p. 201-239).
  19. GUERREAU, Alain. L’avenir d’un passé incertain. Quelle histoire du Moyen Âge ao XXI siècle? Paris: Seuil, 2001;
  20. GUERREAU, Alain. Quelques caractères spécifiques de l’espace féodal européen. In: L’État ou le Roi. Les fondations de la modernité monarchique en France (XIV-XVIII siècles), Editeur: Maison des Sciences de l’Homme, 1996, p. 85-101.
  21. GURIÊVITCH, Aaron Yákovlievitch. “Geoistória” e Materialismo Econômico: Fernand Braudel. A síntese histórica e a Escola dos Anais. São Paulo: Perspectiva, 2003.
  22. GUYOTEJEANNIN, Olivier; MORELLE, Laurent; PARISSE, Michel (ed.). Pratiques de l’écrit documentaire au XI siécle. Chartres: Bibliothèque de l’École des Chartres, 1997.
  23. HEERS, Jacques. A Idade Média, uma impostura. Lisboa: Edições ASA, 1994.
  24. HORDEN, Peregrine; PURCELL, Nicholas. The Corrupting Sea: A Study of Mediterranean History. Oxford: Blackwell, 2000.
  25. HUGHES, J. Donald. La ecología de las civilizaciones antiguas. México: Fondo de Cultura Económica, 1981.
  26. JABOUILLE, Victor. O Mediterrâneo Antigo: Unidade e diversidade. Lisboa: Colibri, 1996.
  27. JOLY, Fábio Duarte. O Mediterrâneo Antigo. In: LOPES, M. A. (org.). Fernand Braudel: Tempo e História. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2003.
  28. LACOSTE, Yves. A Geopolítica do Mediterrâneo. Lisboa: Edições 70, 2008.
  29. LAVILLE, Christian. A guerra das narrativas: Debates e ilusões em torno do ensino de História. Revista Brasileira de História. São Paulo, vol. 19, n. 38, 1999.
  30. LE GOFF, Jacques. A História deve ser dividida em pedaços? São Paulo: Editora da UNESP, 2015.
  31. LOWENTHAL, David. Como conhecemos o passado. Projeto História. São Paulo: PUC/SP, vol. 17, nov., 1998.
  32. MAZOYER, Marcel; ROUDART, Laurence. História das agriculturas no mundo: Do Neolítico à crise contemporânea. São Paulo: Editora da UNESP, 2010.
  33. MOMIGLIANO, Arnaldo. Os limites da Helenização: A interação cultural das civilizações grega, romana, céltica, judaica e persa. Rio de Janeiro: Zahar, 1991.
  34. PÁDUA, José Augusto. As bases teóricas da história ambiental. Estudos Avançados. São Paulo, 24 (68), 2010.
  35. PEDRO DAMIANO. Carta 28 (Dominus Vobiscum). In: MGH Briefe d. dt. Kaisezeit, V. 1, 1983, p. 248-278.
  36. PROST, Antoine. Doze lições sobre a História. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
  37. RÜSEN, Jorn. História Viva. Teoria da História III: formas e funções do conhecimentos histórico. Brasília: Ed. UNB, 2007.
  38. SANTOS, Milton. Técnica, Espaço, Tempo: Globalização e meio técnico-científico-informacional. São Paulo: EDUSP, 2008.
  39. SCHMITT, Jean-Claude; OEXLE, Otto Gerhard (dir.). Les tendances actuelles de l’histoire du Moyen Âge en France et en Allemagne. Paris, 2003.
  40. SOT, M; GUERRAU-JALABERT, A.; BOUDET, J.P. A Singularidade Medieval. In: RIOUX, Jean-Pierre; SIRINÈLLI, Jean-François (dir.). Para uma História Cultural. Lisboa: Editorial Estampa, 1998.
  41. WOOLF, Greg. Becoming Roman: The origins of provincial civilization in Gaul. Cambridge: Cambridge University Press, 1998.