Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Dossiê

v. 8 n. 15 (2019): Janeiro-Junho

Cultura de história, história pública e ensino de história: a investigação e formação de professores de história

DOI
https://doi.org/10.20949/rhhj.v8i15.527
Enviado
maio 6, 2019
Publicado
2019-05-31

Resumo

O artigo avalia a maneira como estudantes de história se relacionam com a cultura de história. Primeiro, discutimos as relações entre cultura de história, história pública e ensino de história. Na segunda parte, avaliamos as políticas de formação e defendemos a investigação como princípio educativo para a formação. Na última, apresentamos a experiência de produção de narrativas curtas produzidas pelos estudantes sobre a cultura de história. Nas três partes, trazemos as vozes dos estudantes e sua reflexão sobre a cultura de história. Defendemos que esse método pode ser útil no questionamento das relações sensíveis e racionais que mantemos com a história.

Referências

  1. ABREU, Marcelo e RANGEL, Marcelo. Memória, cultura histórica e ensino de história. História & Cultura, v. 4, n. 2, P. 7-24, set. 2015.
  2. ABREU, Marcelo; BIANCHI, Guilherme; PEREIRA, Mateus. Popularizações do passado e historicidades democráticas: escrita colaborativa, performance e práticas do espaço. Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 10, n. 24, p. 279 - 315, abr./jun. 2018.
  3. ABUD, Kátia. A história nossa de cada dia: saber escolar e saber acadêmico em sala de aula. In:
  4. ALMEIDA, Juniele Rabelo de & ROVAI, Marta Gouveia e Oliveira (org.) Introdução à história pública. São Paulo: Letra e Voz, 2011.
  5. MONTEIRO, Ana Maria, GASPARELLO, Arlete & MAGALHÃES, Marcelo (orgs.) Ensino de história; sujeitos, saberes e práticas. Rio de Janeiro: Mauad X/FAPERJ, 2007. p. 107-117.
  6. ARAÚJO, Valdei & RAMOS, André. A emergência de um ponto de vista cosmopolita: a experiência da História de Portugal na Universal History. Almanack, Guarulhos, no. 10, p. 465-491, ago. 2015.
  7. BENJAMIN, Walter. Teoria do Conhecimento/ Teoria do Progresso. In: ______Passagens. Willi Bolle (Org. edição brasileira). Tradução de Irene Aron e Cleonice Paes Barreto Mourão. 1 ed. Belo Horizonte: Editora da UFMG/São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2006. p.499-530.
  8. BERGER, Stefan, LORENZ, Chris & MELMAN, Billie (dir.). Popularizing National Pasts; 1800 to the Present. New York: Routledge, 2011.
  9. BITTENCOURT, Circe (org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2001.
  10. CAMPOS, Cristina Maria e PRADO, Guilherme do Val Toledo (Orgs.) Pipocas pedagógicas: narrativas outras da escola. São Carlos: Pedro e João Editores, 2013.
  11. CERRI, Luis Fernando. A formação de professores de história no Brasil: antecedentes e panorama atual. História, Histórias. Brasília, vol. 1, n. 2, p. 167-186, 2013.
  12. CIAMPI, Helenice. O presente do passado na formação do professor de História. Revista Territórios & Fronteiras, v. 8, n. 1, pp. 113-130, jan./jun, 2015.
  13. CONTRERAS, Jose. A autonomia dos professores. São Paulo: Cortez, 2002.
  14. CUNHA, Nara Rúbia de Carvalho. Primaveras Compartilhadas: (re)significando a docência na relação com cidade, memórias e linguagens. Tese (Doutorado em Educação). Faculdade de Educação da Unicamp, 2016.
  15. DINIZ-PEREIRA, Júlio Emílio. A construção do campo de pesquisa sobre formação de professores. Revista da FAEEBA – Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 22, n. 40, p. 145-154, jul./dez. 2013.
  16. FRISCH, Michael. A shared authority; essays on the craft and meaning of oral history and public history. Albany: State University of New Yourk, 1990.
  17. GABRIEL, Carmem Teresa. O conceito de história ensinada: entre a razão pedagógica e a razão histórica. In: CANDAU, Vera Maria (org.). Reinventar a escola - 5ª. ed. - Petrópolis: Vozes, 2000.
  18. GALZERANI, Maria Carolina Bovério. Entrelazando conocimientos, memorias y práctivas educativas: una producción de culturas docentes. In: PARDO, Maria Benedita lima; GALZERANI, Maria Carolina Bovério e LOPES, Amélia (orgs.). Una “nueva” cultura para la formación de maestros: ¿Es posible?. Porto: Livpsic/AMSE-AMCE-WAER, 2008. p. 15-38.
  19. ___________. O Almanaque, a locomotiva da cidade moderna: Campinas, décadas de 1870 e 1880. Campinas, SP: UNICAMP/CMU Publicações, 2016.
  20. GAY, Peter. A Experiência Burguesa: da Rainha Vitória a Freud - A Educação dos Sentidos. São Paulo-SP: Cia das Letras, 1988.
  21. GUENÉE, Bernard. Histoire et culture historique dans l'Occident médiéval. Paris: Aubier Montaigne, 1980.
  22. GRELE, Ronald. Whose public? Whose history? What is the goal of a public historian? The Public Historian, vol. 3, no. 1, pp. 40-48, Winter 1981.
  23. HERMETO, Miriam e PEREIRA, Mateus Henrique de Faria. O ensino de história entre trajetórias e epistemologias: o desafio cotidiano de articular teoria e prática na formação do professor de história. Saeculum Revista de História, n. 27, p. 337-351, jul./dez. 2012.
  24. HUYSSEN, Andreas. Em busca del futuro perdido; cultura y memória em tiempos de globalización. Mexico, DF: Fondo de Cultura Ecnómica, 2007.
  25. LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas, Ed. UNICAMP, 2003.
  26. LIMA, Maria Socorro Lucena e PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e docência: diferentes concepções. Revista Poíesis, v. 3, n. 3 e 4, pp.5-24, out. 2006.
  27. LUCINI, Marizete; OLIVEIRA, Sandra; MIRANDA, Sonia. Na esteira da razão histórica: diálogos e olhares sobre a obra de Jörn Rüsen. In: ZAMBONI, Ernesta (org.). Digressões sobre o ensino de história. Itajaí: Maria do Cais, 2007.
  28. MATTOS, Ilmar Rohloff. “Mas não somente assim!” Leitores, autores, aulas como texto e o ensino-aprendizagem de História. Tempo, vol.11, no. 21, p. 5-16, 2002.
  29. MELMAN, Billie. The culture of history; English uses of the past – 1800-1953. New York: Oxford University Press, 2006.
  30. MONTEIRO, Ana Maria. A história ensinada: algumas configurações do saber escolar. História & Ensino, Londrina, v. 9, p. 1-35, 2003.
  31. NADAI, Elza. O Ensino de História no Brasil: trajetória e perspectiva. Revista Brasileira de História, v. 13, n. 26, 1993.
  32. PALETSCHEK, Sylvia & KORTE, Barbara (dir.). Popular History Now and Then; international perspectives. Transcript-Verlag, 2012.
  33. PESCE, Marly Krüger de e ANDRÉ, Marli Elisa Dalmazo Afonso de. Formação do professor pesquisador na perspectiva do professor formador. Formação Docente, Belo Horizonte, v.4, n.7, p. 39-50, jul./dez. 2012.
  34. RÜSEN, Jörn. Razão histórica: teoria da história I: fundamentos da ciência histórica. Trad. Estevão Martins. Brasília: Editora da UnB, 2010a.
  35. ________. História viva: teoria da história III: formas e funções do conhecimento histórico. Trad. Estevão Martins. Brasília: Editora da UnB, 2010b.
  36. SCHMIDT, Maria Auxiliadora. Jörn Rüsen e sua contribuição para a didática da história. Intelligere, v.3, no.2, p. 60-76, 2017.
  37. ________. e GARCIA, Tania Braga . Pesquisas em Educação Histórica: algumas experiências. Educar em Revista , Curitiba-Paraná, v. 1, p. 11-31, 2006.
  38. SETH, Sanjay. Razão ou raciocínio? Clio ou Shiva? História da Historiografia, Ouro Preto, no.11, pp. 173-189, abr. 2013.
  39. VILLALTA, Luiz Carlos. Dilemas da relação teoria e prática na formação do professor de História: alternativas em perspectiva. In: Revista Brasileira de História, São Paulo: v. 13, n. 25/26, p. 223-232, set. 92/ago.93.
  40. ZEICHNER, Kenneth. Uma análise crítica sobre a “reflexão” como conceito estruturante na formação docente. Educação e Sociedade, Campinas, vol. 29, n. 103, p. 535-554, maio/ago. 2008.
  41. ___________. Políticas de formação de professores nos EUA: como e por que elas afetam vários países do mundo. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.