Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Dossiê

v. 8 n. 15 (2019): Janeiro-Junho

Servir bem para servir sempre? Técnica, mercado e o ensino de história pública

  • Ricardo Santhiago
DOI
https://doi.org/10.20949/rhhj.v8i15.533
Enviado
junho 1, 2019
Publicado
2019-05-31

Resumo

O artigo investiga um dos pilares da história pública nos Estados Unidos: os programas de pós-graduação especializados, surgidos em meados de 1970 como resposta à crise empregatícia que historiadores enfrentaram naquele período. Tendo em vista os recentes movimentos de internacionalização da história pública e a criação de novos programas que seguem os moldes americanos, bem como o aparecimento de textbooks deliberadamente orientados à instrução de novos praticantes, discutem-se, também, as particularidades de experiências brasileiras em história pública, pouco afeitas ao modelo estadunidense, baseado na ideia de que a história pública constitui um campo disciplinar separado e que demanda formação profissional específica.

Referências

  1. Ashton, Paul; Trapeznik, Alex (org.) What is Public History Globally? Working with the Past in the Present. London: Bloomsbury, 2019.
  2. Beatty, Bob (org.) An American Association for State and Local History Guide to Making Public History. Lanham, MD: Rowman & Littlefield, 2017.
  3. Cándida Smith, Richard. “História pública, por que não?” In: Mauad, Ana Maria; Santhiago, Ricardo; Borges, Viviane Trindade (org.) Que história pública queremos? What Public History Do We Want? São Paulo: Letra e Voz, 2018. p. 293-9.
  4. Cauvin, Thomas. Public History Textbook. New York: Routledge, 2016a.
  5. Cauvin, Thomas. “Why We Should All Become Public Historians”. Public History Weekly, v. 4, n. 42, 2016b.
  6. Cauvin, Thomas; Noiret, Serge. “Internationalizing Public History”. In: Gardner, James B.; Hamilton, Paula (org.) The Oxford Handbook of Public History. Oxford: Oxford University Press, 2017. p. 25-43.
  7. de Groot, Jerome. “For what it is ‘worth’? Neoliberalism and Public History”. Public History Weekly, v. 6, 2018.
  8. Farnetti, Paolo Bertella; Bertucelli, Lorenzo; Botti, Alfonso (org.) Public history: Discussioni e pratiche. Milano: Mimesis, 2017.
  9. Fishel Jr., Leslie H. “Public History and the Academy”. In: Howe, Barbara J.; Kemp, Emory L. (org.) Public History: An Introduction. Malabar, FL: Robert E. Krieger Publishing Co., 1986.
  10. Holl, J. M. “Cultures in Conflict: An Argument against ‘Common Ground’ between Practicing Professional Historians and Academics”. The Public Historian, v.30, n. 2, p. 29-50, 2008.
  11. Kelley, Robert. “Public History: Its Origins, Nature and Prospects”. The Public Historian, v. 1, n. 1, 1978.
  12. Lefflerand, Phyllis K.; Brent, Joseph (org.) Public and Academic History: A Philosophy and Paradigm. Malabar: Krieger, 1990.
  13. Li, Na. “Public History in China: Is it Possible?”. Public History Review, v. 21, p. 20-40, 2014.
  14. Li, Na; Sandweiss, M. A. “Teaching Public History: A Cross-Cultural Experiment – The FIrst Public History Faculty Training Program in China”. The Public Historian, v. 38, n. 3, p. 78-100, 2016.
  15. Lyon, Cherstin M.; Nix, Elizabeth; Shrum, Rebecca K. Introduction to Public History: Interpreting the Past, Engaging Audiences. Lanham, MD: Rowman & Littlefield, 2017.
  16. Meringolo, D. Museums, Monuments, and National Parks: Toward a New Genealogy of Public History. Amherst, MA: University of Massachusetts Press, 2012.
  17. Miller, Page Putnam. “Reflections on the Public History Movement”, The Public Historian, v. 14, n. 2, p. 67-70, 1992.
  18. Miller, Page Putnam. “National Coordinating Committee for the Promotion of History: The Historical Profession's Advocacy Office”. The History Teacher, v. 31, n. 2, p. 240-44, 1998.
  19. Novick, Peter. That Noble Dream: The Objectivity Question and the American Historical Profession. New York: Cambridge University Press, 1988.
  20. Nussbaum, Martha. Sem fins lucrativos: Por que a democracia precisa das humanidades. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2015.
  21. Ridolfi, Maurizio. Verso la public history: Fare e raccontare storia nel tempo presente. Pisa: Paccini Editore, 2017.
  22. Santhiago, Ricardo. “Duas palavras, muitos significados: Alguns comentários sobre a história pública no Brasil”. In: Mauad, Ana Maria; Almeida, Juniele Rabêlo; Santhiago, Ricardo (org.) História pública no Brasil: Sentidos e itinerários. São Paulo: Letra e Voz, 2016. p. 23-35.
  23. Santhiago, Ricardo. “Pode-se falar em uma história pública brasileira?” In: Mauad, Ana Maria; Santhiago, Ricardo; Borges, Viviane Trindade (org.) Que história pública queremos? What Public History Do We Want? São Paulo: Letra e Voz, 2018. p. 323-30.
  24. Sayer, Faye. Public History: A Practical Guide, de Faye Sayer. London: Bloomsbury, 2015.
  25. Schulz, Constance B. “Becoming a Public Historian”. In: Gardner, James. B.; LaPaglia, Peter S. (org.) Public History: Essays from the Field. Malabar, FL: Krieger Publishing Company, 1999. p. 23-40.
  26. Weyeneth, Robert R.; Vivian, Daniel J. “Public History Pedagogy: Charting the Course: Challenges in Public History Education, Guidance for Developing Strong Public History Programs”. The Public Historian, v. 38, n. 3, p. 25-49, 2016.
  27. Wojdon, J. “Do We Need Public History Study Programs?” Public History Weekly, v. 4, 2016, p. 33.
  28. Zahavi, Gerald. “Ensinando história pública no século XXI”. In: Almeida, Juniele Rabêlo de; Rovai, Marta Gouveia de Oliveira (org.) Introdução à história pública. São Paulo: Letra e Voz, 2011. p. 53-63.