Baseados em diversificadas fontes, que
reúnem documentos iconográficos, jornais
e produção legislativa, procuramos
perceber, neste artigo, o lugar atribuído à
educação popular como mecanismo de
organização social e progresso do país, nas
últimas décadas do século XIX, bem como
na superação do racismo, no tempo presente.
As propostas aqui consideradas dão
ênfase à discussão em torno do tripé “raça,
racismo e liberdade”, onde a aquisição de
instrução e educação, via escola, passava a
ser percebida como um direito a ser conquistado.
O texto discute algumas distinções
entre a escravidão antiga e a escravidão
moderna; o discurso de valorização da
educação como um instrumento de moralização
da sociedade; assim como a importância
do discurso racial, a partir das defesas
de branqueamento da sociedade.