O objetivo da resenha é apresentar a coletânea Ensinar história: a arte de criar encontros alegres, a qual é fruto de um trabalho realizado há mais de 3 anos em parceria com escolas do estado do Rio Grande do Sul envolvidas no projeto de pesquisa Aprendizagem em História como arte de criar encontros alegres – vinculado à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e desenvolvido pelos/as professores/as Nilton Mullet Pereira, Amanda Gisele Rodrigues, Héryka da Luz dos Santos, Thainá Maria da Silva, Fernanda de Amorim Golembiewski, Gabriel Torelly, Tanara Forte Furtado, Macello Paniz Giacomoni e Bibiana Harrote Pereira da Silva. Na produção de suas escritas, os/as autores/as assumem posturas epistêmicas orientadas pela “ética spinozista dos afetos”; pelo “conceito-dispositivo frankenbergiano de branquitude”; pela “ética afroperspectivista”; pelo “perspectivismo ameríndio”; e pelo “pensamento indígena do presente”, buscando assim responder às perguntas: “Que tipo de encontros sonhamos criar em aulas de História? Que tipo de encontros realizamos nas escolas?” (p. 8). Com esse quadro epistêmico, é possível notar que a coletânea apresenta não somente formas de “conceituar” as práticas de ensino e aprendizagem, mas demonstra sobretudo como as relações docente-discente permitem pensar, ver e sentir por que, como e o que se constrói ao ensinar e aprender História em diferentes contextos escolares e curriculares.
