A escola e a universidade, percebidas como espaços de conhecimento, encontram-se permanentemente interpeladas pelas novas demandas da sociedade, entre as quais, aquelas relacionadas à chamada revolução tecnológica. Considerando os debates atuais em torno da história digital, o texto tem por objetivo apresentar aos professores da educação básica e de nível superior possibilidades de trabalho com/sobre tecnologias digitais, a partir de atividades com oficinas pedagógicas. Analisam-se as diferenças entre as oficinas e as atividades ditas “tradicionais”, defendendo-se que aquelas se fixam como espaço e tempo de formação e pesquisa. As experiências partilhadas com base no uso de plataformas e ferramentas diversas evidenciam a distinção e os desafios próprios do “falar sobre” e do “operar com” tecnologia no âmbito de processos educativos. Por fim, questiona-se se a tecnologia, além de recurso pedagógico auxiliar, pode mudar a relação com a epistemologia histórica.