Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Dossiê

v. 6 n. 11 (2017): Janeiro-Junho

A música nas aulas de história: o debate teórico sobre as metodologias de ensino

DOI
https://doi.org/10.20949/rhhj.v6i11.325
Enviado
novembro 16, 2016
Publicado
2017-05-29

Resumo

Este artigo analisa concepções metodológicas diferentes acerca da utilização da música nas práticas de ensino de história. Inicialmente, analisamos as metodologias que propõem a utilização da música como recurso didático, mas que desestimulam os alunos a aprenderem história. Posteriormente, discorremos sobre a necessidade de valorização, nas práticas de ensino, das relações afetivas que os alunos têm com a música, bem como sobre a necessidade de conhecer a cultura musical dos alunos. Por fim, defendemos uma proposta metodológica de utilização das músicas nas aulas de história que considere a cultura musical dos alunos, bem como as capacidades cognitivas de professores e alunos para produzir conhecimento histórico a partir da análise de músicas elaboradas e difundidas em diferentes tempos e espaços.

 

Palavras-chave: música no ensino; ensino de história; atividade de ensino.

Referências

  1. ABUD, Katia M. Registro e representação do cotidiano: a música popular na aula de história. Cadernos Cedes, Campinas, v.25, n.67, p.309-317, set./dez. 2005.
  2. BRASIL: Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais/História. Brasília: MEC/SEF, 1998.
  3. CONTIER, Arnaldo D. Edu Lobo e Carlos Lyra: o Nacional e o Popular na Canção de Protesto (Os Anos 60). Revista Brasileira de História, São Paulo, v.18, n.35, p.13-52, 1998. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01881998000100002&lng=pt&nrm=iso.
  4. DUARTE, Milton D. F. A música e a construção do conhecimento histórico em aula. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo (USP). São Paulo, 2011.
  5. FONSECA, Selva G. Didática e prática de ensino de história. Campinas: Papirus, 2003.
  6. HERMETO, Miriam. Canção popular brasileira e ensino de história: palavras, sons e tantos sentidos. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
  7. LEONTIEV, Alexei N. Actividad, conciencia y personalidad. Buenos Aires: Ediciones Ciencias del hombre, 1978.
  8. _______. Uma contribuição à teoria do desenvolvimento da psique infantil. In: VYGOTSKY, Lev S. (et al.) Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Trad. Maria da Penha Villalobos. 8.ed. São Paulo: Ícone, 2001. p.59-83.
  9. LIBÂNEO, José Carlos. O dualismo perverso da escola pública brasileira: escola do conhecimento para os ricos, escola do acolhimento social para os pobres. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.38, n.1, p.13-28, 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022012000100002&lng=pt&nrm=iso.
  10. MELLO, Sueli A. Ensinar e aprender a linguagem escrita na perspectiva histórico-cultural. Psicologia Política, São Paulo, v.10, n.20, p.29-343. 2010. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-549X2010000200011&lng=pt&nrm=iso.
  11. NAPOLITANO, Marcos. História & música: história cultural da música popular. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
  12. _______. (et al.) Linguagem e canção: uma proposta para o ensino de história. Revista Brasileira de História, São Paulo, v.7, n.13, p.177-188, 1987.
  13. PARANHOS, Adalberto. Os desafinados: sambas e bambas no “Estado Novo”. São Paulo: Intermeios; CNPq; Fapemig, 2015.
  14. PINO, Angel. As marcas do humano: às origens da constituição cultural da criança na perspectiva de Lev S. Vigotski. São Paulo: Cortez, 2005.
  15. PUENTES, Roberto V.; LONGAREZI, Andréa M. Escola e didática desenvolvimental: seu campo conceitual na tradição da teoria histórico-cultural. Educação em Revista, Belo Horizonte, v.29, n.1, p.247-271, 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-46982013000100012&lng=pt&nrm=iso.
  16. _______.; LONGAREZI, Andréa M. (Org.) Ensino desenvolvimental: vida, pensamento e obra dos principais representantes russos. Uberlândia: Edufu, 2013.
  17. SOARES, Olavo P. A atividade de ensino de história: processo de formação de professores e alunos. Araraquara, SP: Junqueira & Marin, 2008.
  18. _______. O ensino de história nos anos iniciais e a formação dos professores. In: FONSECA, Selva G. (Org.) Ensinar e aprender História: formação, saberes e práticas educativas. Campinas: Átomo e Alínea, 2009. p.127-147.
  19. SOLOVIEVA, Yulia. La formación de las funciones psicológicas en el desarrollo humano. In: BARBOSA, Maria V.; MILLER, Stela; MELLO, Sueli A. (Org.) Teoria histórico-cultural: questões fundamentais para a educação escolar. Marília, SP: Oficina Universitária; Cultura Acadêmica, 2016. p.37-56.
  20. VIGOTSKI, Lev S. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar. In: _______. (et al.) Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Trad. Maria da Penha Villalobos. 8.ed. São Paulo: Ícone, 2001a. p.103-117.
  21. _______. A construção do pensamento e da linguagem. Trad. Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2001b.
  22. _______. Quarta aula: a questão do meio na pedologia. Psicologia USP, São Paulo. v.21, n.4, p.681-701, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65642010000400003&lng=pt&nrm=iso.
  23. VYGOSTKY, Lev S. Génesis de las funciones psíquicas superiores. In: _______. Obras escogidas III. Madrid: Visor, 2000. p.139-168.
  24. Artigo recebido em 16 de novembro de 2016. Aprovado em 3 de fevereiro de 2017.