Este artigo reflete sobre como o Ensino de História pode qualificar as atividades educativas do campo do patrimônio cultural e como este, por sua vez, pode colaborar para aprimorar o entendimento de certos conteúdos de história. Parte-se da necessidade de promover educação patrimonial para os grupos que vivem em áreas metropolitanas, em contextos culturais que não são particulares e tampouco estáveis e, portanto, para os quais não se pode trabalhar na perspectiva de identificação das referências culturais, de reconhecimento de uma memória comum. Por meio de reflexões engendradas na formação de professores de História em Guarulhos (SP), discute como formar cidadãos e alunos para participar do debate público em torno da preservação do patrimônio.