O artigo investiga um dos pilares da história pública nos Estados Unidos: os programas de pós-graduação especializados, surgidos em meados de 1970 como resposta à crise empregatícia que historiadores enfrentaram naquele período. Tendo em vista os recentes movimentos de internacionalização da história pública e a criação de novos programas que seguem os moldes americanos, bem como o aparecimento de textbooks deliberadamente orientados à instrução de novos praticantes, discutem-se, também, as particularidades de experiências brasileiras em história pública, pouco afeitas ao modelo estadunidense, baseado na ideia de que a história pública constitui um campo disciplinar separado e que demanda formação profissional específica.