Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Dossiê

v. 8 n. 16 (2019): Julho-Dezembro

História pública e virtualidade: experiências de aprendizagem híbrida no ensino de história

DOI
https://doi.org/10.20949/rhhj.v8i16.567
Enviado
dezembro 1, 2019
Publicado
2019-12-20

Resumo

As tecnologias da informação alteraram a maneira como as sociedades organizam e compartilham saberes. De maneira implacável, colocaram em xeque instituições e agentes relacionados à produção e reprodução de conhecimentos, entre elas, a escola e o educador. Ao mesmo tempo, as formas como elaboram e armazenam memórias também sofreram mudanças, acarretando consequências ao historiador, até então, legítimo responsável pela organização da memória. Ciente de tais desafios, este artigo discute o uso de modelos de aprendizagem híbrida em sala de aula e a adoção da noção de história pública como estratégias para mitigar tais impactos na formação dos professores-historiadores. Além disso, apresentaremos algumas experiências desenvolvidas em nossas atividades docentes nas instituições de ensino onde atuamos, Unesp em Franca/SP e Universidade Federal do Triângulo Mineiro, em Uberaba/MG.

Referências

  1. ALBIERI, Sara. História pública e consciência histórica. In: ALMEIDA, Juniele Rabêlo de; ROVAI, Marta G. de Oliveira (org). Introdução à História Pública. São Paulo: Letra e Voz, 2011, p.19-28.
  2. BARCA, Isabel. Educação histórica: uma nova área de investigação. História. Revista da Faculdade de Letras. Porto. III série, vol. 2, 2001, p. 13-21.
  3. BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
  4. BERGMANN, Jonathan; SAMS, Aaron. Sala de aula invertida: uma metodologia ativa de aprendizagem. Rio de Janeiro: LTC, 2016.
  5. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro de 1996. Disponível em: http://www.dca.fee.unicamp.br/~leopini/consu/reformauniversitaria/ldb.htm. Acesso em: 25/11/2019.
  6. CAFARDO, Renata. Professores youtubers, edutubers atraem 5 milhões para aulas fora da escola. Jornal o Estado de São Paulo, 28 de novembro de 2019. Disponível em: https://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,professores-youtubers-edutubers-atraem-5-milhoes-para-aulas-fora-da-escola,70003105993. Acesso em: 28/11/2019.
  7. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, V. 1, 2002.
  8. ESCOSTEGUY FILHO, João Carlos. Batalhas públicas pela história nas redes sociais: articulações para uma educação histórica em direitos humanos. In: Revista História Hoje, v. 8, no 15, p. 39-65, 2019.
  9. FOSTER, Meg. Online and Plugged in? Public History and Historians in the digital age. Public History Review, v.21, p.1-19, 2014.
  10. FRISH, Michael. A shared authority: essays on the Craft and meaning of Oral and Public History. Albany: State University of New York, 1990.
  11. FRISCH, Michael. A história pública não é uma via de mão única, ou, De A Shared Authority à cozinha digital, e vice‐versa. In: MAUAD, Ana Maria; ALMEIDA, Juniele Rabêlo de; SANTHIAGO, Ricardo. História pública no Brasil: Sentidos e itinerários. São Paulo: Letra e Voz, 2016. p. 57‐69.
  12. HERMETO, Miriam. Podem os palcos ser lugares de história pública? In: BORGES, Viviane Trindade; MAUAD, Ana Maria; SANTHIAGO, Ricardo (org). Que história pública queremos? São Paulo: Letra e Voz, 2018.
  13. LEVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.
  14. MARQUES, Fabrício. Microfones abertos para a ciência. Revista Pesquisa Fapesp. Edição 277, Março de 2019. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/2019/03/14/microfones-abertos-para-a-ciencia/. Acesso em: 25/11/2019.
  15. MARTINS, Lara Barros; ZERBINI, Thaís. Escala de Estratégias de Aprendizagem: evidências de validade em contexto universitário híbrido. Psico-USF, Bragança Paulista, v. 19, n. 2, p. 317-328, maio/agosto 2014.
  16. MORIN, Edgar. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
  17. ROSANVALLON, Pierre. Parlamento dos invisíveis. São Paulo: Annablume, 2014.
  18. ROUSSO, Henry. Rumo a uma globalização da memória. História Revista: revista da Faculdade de História e do Programa de Pós Graduação em História, Volume 19, n. 1, 2014, p. 265, 279.
  19. RÜSEN, Jörn. História Viva. Teoria da História III: formas e funções do conhecimento histórico. Brasília, Ed. UNB, 2007.
  20. SARLO, Beatriz. Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. São Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2007.

Downloads

Não há dados estatísticos.