A proposta deste artigo é trazer algumas reflexões que visam compreender o universo simbólico que forma os alunos que se identificam como evangélicos em território de favelas. Laville (1999) enfatizou que a disciplina de História se configura como uma das mais sujeita a intervenções governamentais. No caso brasileiro, nos últimos anos, em virtude de uma gama de conceitos que o ensino da disciplina evoca, assistimos ataques por parte de alguns políticos aos professores e que por vezes se refletem na sala de aula. Sendo a docência, segundo Tardif (2014), um trabalho interativo sobre e com o outro considero importante para o ensino de história o mapeamento desses jovens, uma vez que os evangélicos têm chegado com força às escolas públicas.