Este artigo apresenta resultados de uma
investigação sobre o ensino de história
ambiental na educação básica. A investigação
partiu de reflexões do campo da
história ambiental e da educação histórica
para realizar uma prática pedagógica
com estudantes do 6º ano, do Ensino
Fundamental, de duas escolas públicas
de Paranaguá-PR. A metodologia utilizada
foi a Aula-Oficina, em que pinturas
rupestres, do Parque Nacional Serra
da Capivara, foram utilizadas como fontes
para a reconstrução dos ambientes
naturais do passado e discussão sobre as
mudanças climáticas. Partindo da teoria
da consciência histórica de Jörn Rüsen
(2001), a investigação revela que os estudantes
desenvolveram a percepção de
que o ambiente não é estático e conclui
que a consciência histórica do tipo genética
passa pela compreensão de que as
experiências humanas no tempo não
ocorrem sem interação com o mundo
natural.