.Este artigo analisa o corpus completo da Revista História Hoje (2012-2020) e o corpus da Revista Brasileira de História no mesmo período, utilizando-se do método de cotejamento diacrônico de fontes escritas por redes semântico-temporais e de um algoritmo desenvolvido pelos dois primeiros autores. Suas principais conclusões são a ascensão do uso das palavras “aula” e “consciência” na RHHJ e das palavras “nacional” e “América” na RBH e a queda do uso das palavras “novo” e “antigo” na RHHJ e das palavras “trabalho”, “processo” e “governo” na RBH. Podemos destacar ainda a ascensão repentina das palavras “direito” e “humano” na RHHJ e das palavras “antigo” e “antiguidade” na RBH. O artigo funciona como uma introdução à ciência aberta para historiadores porque descreve em detalhes os protocolos de ciência aberta utilizados nesta pesquisa histórica, demonstra como outros pesquisadores poderiam utilizar seus dados, métodos, fluxos de trabalho e protocolos para replicá-la ou realizar pesquisas distintas desta, e ainda indica como tudo isso viabiliza reprodutibilidade científica nas humanidades.