O artigo tem o objetivo de refletir sobre
as propostas para os debates em torno
das religiões afro-brasileiras na formação
de discentes da Licenciatura em História
da Universidade de Pernambuco – Campus
Mata Norte. Durante os debates,
apresentamos as limitações da elaboração
dos componentes curriculares que insistem
em abordagens eurocêntricas, generalizantes
e com uma condução de
diálogo
de “mão única”. A partir das discussões
da História Cultural e a sua relação
com a Antropologia e a Pedagogia,
destacou-se a necessidade de abordagens
que reconheçam a pluralidade social dos
eventos, com o objetivo de contribuir
com a elaboração de linguagens para o
Ensino de História, com a problematização
dos materiais didáticos, a valorização
das alteridades e do lugar social do outro.