Neste artigo proponho uma discussão teórica e prática a respeito do conceito de empatia histórica à luz da Educação Histórica inglesa. Em um primeiro momento irei abordar as principais críticas relacionadas aos usos desse conceito em âmbito escolar. Tais críticas, como veremos, decorrem diretamente de uma definição errônea do termo, o que vem, de fato, comprometendo sua utilização e ameaçando sua legitimidade mesmo entre professores/pesquisadores do campo. Em um segundo momento analisarei as ideias históricas que estudantes de ensino médio apresentaram sobre este conceito após uma atividade realizada com o jornal fascista italiano La Provincia di Bolzano.