O artigo analisa as confluências entre Educação das Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola, considerando o entrecruzo com o Ensino de História um compromisso a ser consolidado em práticas educativas associadas aos movimentos sociais, escolares e acadêmicos. Apresentam-se conclusões de investigação com abordagem qualitativa ancorada na pesquisa-ação colaborativa, problematizadas a partir das categorias saberes sintéticos e saberes orgânicos, cunhadas por Antônio Bispo dos Santos. A partir da crítica acerca da escassa ênfase dada à
educação em perspectiva quilombola, observa-se que os conhecimentos sobre os quilombos são basicamente trabalhados na disciplina de História ou em datas comemorativas vinculadas à
Consciência Negra. Reivindica-se uma história quilombista e escrita por mãos negras, em consonância com Beatriz Nascimento.