Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Artigos

v. 9 n. 18 (2020): Julho-Dezembro

Narrativas de professoras: sentidos para o ensino de história, a docência e o currículo

DOI
https://doi.org/10.20949/rhhj.v9i18.580
Enviado
março 27, 2020
Publicado
2020-12-23

Resumo

Exploro, a partir de três entrevistas, os sentidos instituídos por professoras de história para a docência na escola pública, o ensino de história e o currículo – pensados como dimensões mutuamente constitutivas. As entrevistas foram entendidas como evidências de “saberes docentes”, que, em sua complexidade, mobilizam prescrições curriculares, fundamentos pedagógicos, experiências sociais, entre outros. Elas permitiram perceber profissionais conscientes dos desafios colocados para sua disciplina e seu trabalho, bem como evidenciaram as múltiplas camadas que configuram o ensino história.

Referências

  1. ALMEIDA, Adriana Mortara, VASCONCELOS, Camilo de Melo. Por que visitar Museus? In: BITTENCOURT, Circe (org.). O saber histórico em sala de aula. São Paulo: Contexto, 1997.
  2. ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Etnografia da prática escolar. 15. ed. Campinas: Papirus, 2008.
  3. BITTENCOURT, Circe. Reflexões sobre o ensino de história. Estudos Avançados, São Paulo, v. 32, n. 93, p. 127-149, ago. 2018.
  4. CABRAL NETO, Antônio; OLIVEIRA, Dalila Andrade; VIEIRA, Lívia Maria Fraga (orgs.). Trabalho docente: desafios no cotidiano da educação básica. Campinas: Mercado das Letras, 2013.
  5. CABRINI, Conceição et. al.. O ensino de história: revisão urgente. São Paulo: Brasiliense, 1986.
  6. CAIMI, Flávia Eloisa. O que precisa saber um professor de história? História & Ensino, Londrina, v. 21, p. 105-124, 2015.
  7. CORSO, Ana Maria; SOARES, Solange Tolso. O Ensino Médio do Brasil: dos desafios históricos às Novas Diretrizes Curriculares Nacionais. In: X ANPED Sul, Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul - Reunião Científica Regional da ANPED, 2014, Florianópolis. X Anped Sul. Florianópolis: UDESC, 2014.
  8. COSTA, Artur Nogueira Santos e. Ensino de história na escola pública: percursos e práticas de currículos no ensino fundamental. Jundiaí: Paco Editorial, 2019.
  9. FERREIRA, Marieta Morais. A nova "velha história": o retorno da história política. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 5, n. 10, p. 265-271, 1992.
  10. FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. 8. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2013.
  11. FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 23a. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.
  12. GONZÁLES ARROYO, Miguel. Currículo, território em disputa. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
  13. HALL, Stuart. Cultura e representação. Rio de Janeiro: Ed. da Puc-Rio/Apicuri, 2016.
  14. JULIA, Dominique. A cultura escolar como objeto histórico. Revista Brasileira de História da Educação, Campinas, n. 1, p. 9-43, 2001.
  15. MICELI, Paulo. Por outras histórias do Brasil. In: PINSKY, Jaime (Org.). O ensino de história e a criação do fato. 6. ed. São Paulo: Contexto, 1994. p. 31-42.
  16. MONTEIRO, Ana Maria. Professores de História: entre saberes e práticas. Rio de Janeiro: Mauad X, 2007.
  17. NADAI, Elza. O ensino de história no Brasil: trajetória e perspectiva. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 13, n. 25/26, p. 143-162, set. 1992/ago. 1993.
  18. OLIVEIRA, Margarida; FREITAS, Itamar. Currículos de história e expectativas de aprendizagem para os anos finais do ensino fundamental no Brasil (2007-2012). História Hoje, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 269-304, 2012.
  19. PENNA, Fernando. O discurso reacionário de defesa de uma “escola sem partido”. In: GALLEGO, Ester Solano. O ódio como política: a reinvenção das direitas no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2018. p. 109-114.
  20. PEREIRA, Nilton Mullet. O ensino de história e o presente. Ágora, Santa Cruz do Sul, v. 13, p. 151-166, jan./jun. 2007.
  21. PORTELLI, Alessandro. O que faz a história oral diferente? Projeto História, São Paulo, n. 14, p. 25-39, fev. 1997.
  22. SACRISTÁN, José. Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3.ed. Porto alegre: Artmed, 2000.

Downloads

Não há dados estatísticos.