É notável que o debate sobre a criminalização do funk vem se intensificando nos últimos anos. Há cerca de 1 ano, a prisão do DJ Rennan da Penha sob provas questionáveis fometou ainda mais os debates que giram em torno deste tema. Alguns meses depois, o massacre por parte da Polícia Militar do Estado de São Paulo contra adolescentes e jovens presentes no Baile da DZ-7, em Heliópolis (favela da Zona Sul da cidade de São Paulo) deixou um saldo de 9 mortos e a certeza de que o debate sobre a criminalização do funk e a perseguição contra suas manifestações (sobretudo bailes funk) e seus adeptos está longe de ser esgotado. Este artigo apresenta sugestões de como inserir estes debates na sala de aula com vistas a romper com a histórica criminalização do funk.