O presente artigo tem por objetivo trazer
ao debate possibilidades de pensar
sobre o ensino de história da Ditadura
Civil-Militar na educação básica, enquanto
um tema sensível, num contexto
de amplo revisionismo e negacionismo.
Para isso, abordaremos os conceitos e
práticas de revisionismo, negação e negacionismo
e como isso afeta a memória
construída sobre o período da Ditadura
Civil-Militar no Brasil. Será debatido
também como o conhecimento histórico
sobre o período ditatorial mais recente
da história brasileira é apreendido
pela população, para além da sala de aula.
Além disso, será apresentada uma experiência
do ensino de História sobre
mortos e desaparecidos políticos da Ditadura
Civil-Militar a partir dos pressupostos
teóricos e metodológicos da Empatia
Histórica e seu entrecruzamento
com a construção de biografias.