Este artigo tem como objetivo analisar as
ideias históricas de alunos do Ensino
Médio sobre eventos recentes de destruição
de estátuas e monumentos ligados ao
colonialismo e ao imperialismo, em diferentes
lugares do mundo. A partir de
uma atividade proposta remotamente a
44 alunos de uma escola periférica de
Londrina (PR), como forma de tornar o
ensino remoto mais crítico e conectado à
realidade atual, analisamos qualitativamente
os dados sob o âmbito teórico-
-metodológico da Educação Histórica.
Foi possível perceber que a maioria dos
estudantes considera que a derrubada
das estátuas não leva necessariamente ao
combate ao racismo, sendo fundamentais
outras estratégias de conscientização
social. Algumas narrativas dos jovens
basearam-se em relatos pessoais sobre o
racismo, evidenciando ideias complexas
no que se refere à discussão sobre identidade
e superação de experiências traumáticas.