Este artigo parte de duas reportagens
sobre a fala do candidato Jair Bolsonaro
em relação ao tráfico de escravos e as
cotas raciais para analisar a formação e
os impactos da consciência histórica na
vida das pessoas e qual o papel da escola
e dos variados meios que divulgam informações
históricas nesse processo. A
partir do conceito de trauma cultural, o
artigo estuda como a naturalização da
escravidão e as informações históricas
falsas interferem na formação da identidade
e na elaboração de políticas reparatórias.
O artigo discute, ainda, como a
escola e o ensino de História podem
atuar para fortalecer as memórias da comunidade
negra, respeitando o seu passado
traumático.