Skip to main navigation menu Skip to main content Skip to site footer

Dossier

Vol. 10 No. 19 (2021): Janeiro-Junho

“What Debt? I Never Enslaved Anyone!”: Slavery, Cultural Trauma and Historical Consciousness

  • Alex Andrade Costa
DOI
https://doi.org/10.20949/rhhj.v10i19.748
Submitted
November 1, 2020
Published
2021-04-01

Abstract

This article is based on two reports about the speech of candidate Jair Bolsonaro in relation to the slave trade and racial quotas to analyze the formation and impacts of historical consciousness on people’s lives and what is the role of the school and the various media that disseminate historical information. Based on the concept of cultural trauma, the article studies how the naturalization of slavery and false historical information interfere in the formation of identity and in the development of reparatory policies. The article also discusses how school and the teaching of History can act to strengthen the memories of the black community, respect-ing its traumatic past.

References

  1. ABREU, Martha; MATTOS, Hebe; GRINBERG, Keila. História pública, ensino de história e educação antirracista. Revista História Hoje, v. 8, n. 15, p. 17-38, 2019.
  2. ALENCASTRO, Luiz Felipe de. Parecer sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, ADPF/186, apresentada ao Supremo Tribunal Federal em 4 de março de 2010. Fundação Perseu Abramo, 2010. Disponível em: https://fpabramo.org.br/2010/03/24/cotas-parecer-de-luis-felipe-de-alencastro/. Acesso em: 24 ago. 2020.
  3. ALEXANDER, Jeffrey; EYERMAN, Ron; GIESEN, Bernhard; SMELSER, Neil; SZTOMPKA, Piotr. Cultural Trauma Theory and Applications, Berkeley:
  4. University of California Press, 2001.
  5. ARAUJO, Ana Lúcia. Caminhos atlânticos: memória, patrimônio e representações da escravidão na Rota dos Escravos. Varia Historia, Belo Horizonte, vol. 25, nº 41: p.129-148, jan/jun 2009.
  6. ARAUJO, Ana Lúcia. Reparations for Slavery and the Slave Trade. A Transnacional and Comparative History. New York, USA: Bloomsbury Academic, 2017.
  7. ARAUJO, Ana Lúcia. Slavery in the Age of Memory: Engaging the Past. New York: Bloomsbury Academic, 2020.
  8. CALDEIRA, Arlindo Manoel. Escravos e traficantes no império português: o comércio negreiro português no Atlântico durante os séculos XV a XIX. Editora A esfera do livro: Lisboa, 2013.
  9. CERDÁ, Celeste. El passado reciente em la escuela. Notas sobre los desafios de ensenar historia em tempos de des/memorias. In: VALDEMARCA, Laura (coor.). Innovación educativa en la clase de historia, y otras ciencias sociales. Tomo 1: de resistencias y violencias: entre la desperonización y el Cordobazo. Córdoba: Universidad Nacional de Córdoba, 2016.
  10. CERRI, Luís Fernando. Didática da História: uma leitura teórica sobre a História na prática. Revista de História Regional, 15(2): 264-278, Inverno, 2010.
  11. CERRI, Luís Fernando. Ensino de história e consciência histórica. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011.
  12. CHESNEAUX, Jean. Devemos fazer tábula rasa do passado? Sobre a história e os historiadores. São Paulo: Editora Ática, 1995.
  13. DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco, 1987.
  14. DELGADO, Andréa Ferreira; MAMIGONIAN, Beatriz Gallotti. Santa Afro Catarina: acervo digital e educação patrimonial. Revista Esboços, Florianópolis, v. 21, n. 31, p. 86-108, ago. 2014.
  15. EDUCAFRO. Disponível em: https://www.educafro.org.br/site/conheca-educafro/. Acesso em: 15 jun. 2020.
  16. ELTIS David, BEHRENDT Stephen D. e RICHARDSON, David. A participação dos países da Europa e das américas no tráfico transatlântico de escravos: novas evidências. Afro-Ásia, 24, 2000.
  17. ELTIS, David; BEHRENDT, Stephen; RICHARDSON, David; FLORENTINO, Manolo. Voyages: The Transatlantic Slave Trade Database (Voyages). Disponível em: http://www.slavevoyages.org. Acessado em 21 jun. 2020.
  18. EYERMAN, Ron. Cultural Trauma. Slavery and the formation of African American identity. Cambridge University Press, 2003
  19. EYERMAN, Ron. Memory, Trauma and Identity. Cham, Switzerland: Palgrave Macmillan, 2019.
  20. FERRARO, Juliana Ricarte. Entre textos e imagens: o compêndio de história do Brasil de Borges Hermida (1962-1975). 2013. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.
  21. GARCIA, Janaina. Bolsonaro repete narrativa de portugueses, diz estudioso do movimento negro. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/ 2018/08/01/especialistas-rebatem-argumentos-de-bolsonaro-sobre-racismo-e-violencia.htm. Acesso em: 12 maio 2020.
  22. GOFF, Jacques Le. História e Memória. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2003.
  23. HERMIDA, Antônio José Borges. Compêndio de história do Brasil, para a primeira e segundas séries do curso médio. 53ª ed, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1968.
  24. HOBSBAWN, Eric. Sobre história. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
  25. INEP. Censo da Educação Superior 2018. Disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/pesquisas-estatisticas-e-indicadores/censo-da-educacao-superior. Acesso em: 30 jun 2020.
  26. LIMA, Mônica. História, patrimônio e memória sensível: o Cais do Valongo no Rio de
  27. Janeiro. Outros Tempos, vol. 15, n. 26, 2018.
  28. MATTOS, Hebe; ABREU, Martha; GURAN, Milton (orgs.). Inventário dos Lugares de Memória do Tráfico Atlântico de Escravos e da História dos Africanos Escravizados no Brasil. Niterói: LABHOI/UFF, 2013.
  29. MATTOS, Hebe; ABREU, Martha; GURAN, Milton. Por uma história pública dos africanos escravizados no Brasil. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 27, nº 54, p. 255-273, julho-dezembro de 2014.
  30. MENDONÇA, Joseli Maria Nunes. Escravidão, africanos e afrodescendentes na “cidade mais europeia do brasil”: identidade, memória e história pública. Tempos Históricos, vol 20, 1º Semestre de 2016.
  31. NEAL, Arthur. National Trauma and Collective Memory, Armonk, New York: M.E. Sharpe, 1998.
  32. RÜSEN, Jorn. Como dar sentido ao passado: questões relevantes de meta-história. História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, v. 2, n. 2, p. 163-209, 2009.
  33. RÜSEN, Jorn. El desarollo de la cometencia narrativa en el aprendizaje historico. Una hipótesis ontogenética relativa a la consciencia moral. Propuesta Educativa, Buenos Aires, n.7, 1992.
  34. RÜSEN, Jörn. História Viva: teoria da história: formas e funções do conhecimento histórico. Brasília: Editora UNB, 2007.
  35. SILVA, Mário Augusto Medeiros da. “Quando nos matam duas vezes, a luta negra ressurge outras mil”. BVPS. Disponível em: https://blogbvps.wordpress.com/2019/08/22/quando-nos-matam-duas-vezes-a-luta-negra-ressurge-outras-mil-por-mario-augusto-medeiros-da-silva-unicamp/. Acesso em 28 ago 2020.
  36. UOL. Bolsonaro critica cotas e nega dívida com negros: "não escravizei ninguém". Disponível em: https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/2018/07/31/bolsonaro-diz-que-pretende-reduzir-cortas-nunca-escravizei-ninguem.htm#comentarios. Acesso em: 12 maio 2020.
  37. VALLADARES, Clarival do Prado. “A defasagem africana ou crônica do 1º Festival de Artes Negras”. Cadernos Brasileiros, v. 8, n. 36, jul./ago. 1966.
  38. VENTURA, Roberto. Estilo tropical: história cultural e polêmicas literárias no Brasil, 1870-1914. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.
  39. VIDAL-NAQUET, Pierre. Os assassinos da memória: um Eichmann de papel e outros ensaios sobre o revisionismo. Campinas, SP: Papirus, 1988.

Downloads

Download data is not yet available.