Licenciado em História pela Universidade de Pernambuco, Mestre e Doutor pela Linha de Pesquisa Cultura e Memória do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco, com Estágio Doutoral (PDSE/Capes) pela Universidad General San Martin em Buenos Aires, Argentina. É autor dos Livros Didáticos: "Pernambuco de Muitas Histórias: História do Estado de Pernambuco" (2012), e "História e Geografia de Pernambuco" (2015) publicados pela Editora Moderna. Também é autor de "Relatos do Medo: a ameaça comunista em Pernambuco - Garanhuns 1958-1964, (EdUFPE, 2012), e autor e organizador de "A história e suas práticas de escritas: relatos de pesquisa", (EdUFPE, 2013), "A história e suas práticas de escritas: narrativas e documentos" (EdUFPE, 2014); "A história e suas práticas de escritas: leituras do tempo, (EdUFPE, 2016) e "Ditadura militar no Brasil: entre práticas e representações" pelas editoras FGV e EdUFPE (2017). Coordena o grupo de pesquisa Interpretação do Tempo: ensino, memória, narrativa e política (iTemnpo - CNPq/Unifesspa), atua principalmente nos seguintes temas: Teoria; Ditadura Militar; Ensino de História, Livro Didático e Formação Docente. É coordenador do Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos na Unifesspa, e também é membro do Comitê Gestor Institucional de Formação Inicial e Continuada de Profissionais do Magistério da Educação Básica - COMFOR, é parecerista de revistas especializadas como a Revista História Hoje (ANPUH-Brasil), professor Adjunto na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) e diretor da Faculdade de História na referida universidade.
O artigo analisa quais saberes são mobilizados nas disciplinas obrigatórias voltadas, especificamente, ao Ensino de História, em 27 Projetos Políticos Pedagógicos (PPPs), por meio de 83 componentes curriculares. Como metodologia, recorreu-se aos procedimentos quantitativos pelos quais se catalogou quantas e quais disciplinas compõem a amostra, sua carga horária e sua distribuição nos arranjos curriculares. Em seguida, procedi com a análise qualitativa, problematizando quais saberes são indicados nas disciplinas. Pela análise, percebe-se que, mesmo existindo uma variedade de formas, sentidos e saberes acerca do ensino de História, esse é apresentado, fundamentalmente, como sendo uma “questão de metodologia”.