Ir al menú de navegación principal Ir al contenido principal Ir al pie de página del sitio

Dosier

Vol. 5 Núm. 9 (2016): Janeiro-Junho

Epistemologia e Ensino da História

DOI
https://doi.org/10.20949/rhhj.v5i9.229
Enviado
marzo 26, 2016
Publicado
2016-07-22

Resumen

A articulação entre investigação e produção científica na área da História e os programas escolares ocupa os debates internacionais. A importância concedida pelos decisores educativos às ciências da educação reforçaram a transversalidade dos saberes em detrimento das especificidades epistemológicas. A divisão tradicional entre saber e saber-fazer sai fragilizada, e a luta pela inscrição de uma didática ancorada no saber disciplinar percorre um caminho nem sempre facilitado. A maturidade hoje assumida pela Educação Histórica leva-nos de regresso à epistemologia do saber histórico, assumida como a melhor estratégia para levar o aluno a aprender segundo regras específicas da construção desse saber, transformando-o, pelo conhecimento adquirido, num verdadeiro utilizador do passado para uma efetiva intervenção cívica no presente. A prática de formação de professores de História em Portugal ao longo de 30 anos nos permite enfatizar a importância do regresso a fontes primárias e a processos didáticos socioconstrutivistas para reafirmar o sentido do ofício do historiador e das suas práticas científicas no contexto escolar da disciplina.

Citas

  1. ALBUQUERQUE Jr, Durval Muniz de. Fazer defeitos nas memórias: para que servem o ensino e a escrita da história? In. GONÇALVES, Márcia de Almeida [et al.] (org.). Qual o valor da História Hoje? Rio de Janeiro: Editora FGV, 2012, p. 21 - 39.
  2. AMARAL, Maria Nazaré de Camargo Pacheco. Ciências do espírito: relações entre história e educação. In. GONÇALVES, Márcia de Almeida [et al.] (org.). “Qual o valor da História Hoje?” Rio de Janeiro: Editora FGV, 2012, p. 51 – 65.
  3. ANHEIM, Étienne et GIRAULT, Bénèdicte (coord.). Recherchehistoriqueetenseignementsecondaire.In. Annales. Histoire, Sciences Sociales,. Paris: Éditions de l’École des HautesÉtudesen Sciences Sociales, 70e année, nº 1, janvier-mars 2015, p. 141-214.
  4. ARENDT, Hannah. Eichmann emJerusalém.Uma reportagem sobre a banalidade do mal. Coimbra: Edições Tenacitas, 2003.
  5. BLOCH, Marc et FEBVRE, Lucien. Pour le renouveau de l’enseignement historique. In. Annales d’Histoire Économique et Social,. Paris: Éditions de l’École des Hautes Études en Sciences Sociales, 9e année, nº 2, 1937, p. 113-129.
  6. BOUCHERON, Patrick. À quoi sertl’histoire?In. Sciences Humaines.Auxerre, Sciences Humaines, Mensuel, nº279, Mars 2016, p. 18-21.
  7. CADIOU, François; COULOMB, Clarisse; LEMONDE, Anne; SANTAMARIA. Comment se fait l’histoire. Pratiquesetenjeux.Paris, Éditions La Découverte, 2005.
  8. CARIOU, Didier. Écrire l’histoire scolaire. Quand les élèvesécriventenclasse pour apprendrel’histoire.Rennes: Presses Universitaires de Rennes, 2012.
  9. CASTILLO, Jesús Dominguez. Pensamiento histórico y evaluación de competencias. Barcelona: Editorial GRAÓ, 2015.
  10. CATROGA, Fernando. O Valor Epistemológico da História da História. In. RIBEIRO, Maria Manuela Tavares. Outros Combates pela História. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2010, p. 21-47.
  11. CHARTIER, Roger. História Cultural entre Práticas e Representações. Lisboa: Difel, 1988.
  12. COCK, Laurence de et PICARD, Emmanuelle. La Fabrique Scolaire de l’Histoire. Marseille: Agone, 2009.
  13. DOUSSOT, Sylvain. Didactique de l’histoire. Outils et pratiques de l’enquête historienne en classe. Rennes: Presses Universitaires de Rennes, 2011.
  14. GINZBURG, Carlo. O Queijo e os Vermes. São Paulo: Editora Schwarcz, 2014.
  15. GONÇALVES, Márcia de Almeida [et al.] (org.). Qual o valor da História Hoje?Rio de Janeiro: Editora FGV, 2012.
  16. GRANGER, Christophe (dirigé). À quoi pensent les historiens? Faire de l’histoire au XXIe siècle. Paris, Éditions Autrement, 2013.
  17. HIMMELFARB, Gertrude. The New History and the Old.Critical Essays and Reappraisals. Massachusetts: Harvard University Press, 2004 (2ª edição).
  18. FUKUYAMA, Francis. O Fim da História e o Último Homem. Lisboa: Circulo de Leitores, 1992.
  19. HARTOG, François. Croire en l’Histoire. Roubaix: Flammarion, 2013.
  20. JONNAERT, Philippe. Compétences et socioconstructivisme: un cadre théorique. Bruxelles: De Boeck, 2002.
  21. LAURENTIN, Emmanuel (direction). À quoi sert l’histoire aujourd’hui? Montrouge: Bayard Éditions, 2010.
  22. LIMA, Isabel Pires de. O Tempo dos ‘Inutensílios’: o Lugar das Humanidades na Contemporaneidade. Porto: Faculdade de Letras do Porto, 2015.
  23. MARTINEAU, Robert. Fondements et Pratiques de l’Enseignement de l’Histoire à l’École. Traité de didactique. Québec: Presses de l’Université du Québec, 2011.
  24. MONIOT, Henri. Didactique de l’Histoire. Paris: Éditions Nathan, 1993.
  25. NORA, Pierre (directeur). Difficile enseignement de l’histoire.Le Débat.Paris: Gallimard, mai-août, nº 175, 2013.
  26. OECD.PISA 2012 Assessment and Analytical Framework: Mathematics, Reading, Science, Problem Solving and Financial Literacy. OECD Publishing, 2013.
  27. PAIS, José Machado. Consciência Histórica e Identidade - Os Jovens Portugueses num contexto europeu. Oeiras: Celta Editora/S.E.J., 1999.
  28. PICARD, Emmanuelle & DE COCK, Laurence. La fabrique scolaire de l’histoire. Illusions etdésillusions du roman national. Marseille: Agone, 2009.
  29. REVEL, Jacques (org.). Jogos de Escalas. A experiência da Microanálise. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1998.
  30. RIBEIRO, Ana Isabel; NUNES, João Paulo Avelãs; CUNHA, Pedro José Paiva da. Metas Curriculares de História. 7º e 8º anos do 3º ciclo do Ensino Básico. Lisboa: Governo de Portugal/Ministério da Educação e Ciência, 2013.
  31. RIBEIRO, Maria Manuela Tavares (coord.). Outros Combates pela História. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2010.
  32. RUSEN, Jorn. História Viva. Teoria da história:os fundamentos da ciência histórica. Brasilia: UnB, 2007.
  33. RUSEN, Jorn. Didática da História: passado, presente e perspetivas a partir do caso alemão. In. SCHMIDT, Maria Auxiliadora; BARCA, Isabel; MARTINS, Estevão de Rezende. Jorn Rusen e o Ensino da História. Curitiba: Editora UFPR, 2010, p.23-40.
  34. RUSEN, Jorn. O Desenvolvimento da Competência Narrativa na Aprendizagem Histórica: uma hipótese ontogenética relativa à consciência moral. In. SCHMIDT, Maria Auxiliadora; BARCA, Isabel; MARTINS, Estevão de Rezende. Jorn Rusen e o Ensino da História. Curitiba: Editora UFPR, 2010, p.51-77.
  35. RUSEN, Jorn. Experiência, Interpretação, Orientação: as três dimensões da aprendizagem histórica. In. SCHMIDT, Maria Auxiliadora; BARCA, Isabel; MARTINS, Estevão de Rezende. Jorn Rusen e o Ensino da História. Curitiba: Editora UFPR, 2010, p.79-91.
  36. RUSEN, Jorn. O Livro Didático Ideal. In. SCHMIDT, Maria Auxiliadora; BARCA, Isabel; MARTINS, Estevão de Rezende. Jorn Rusen e o Ensino da História. Curitiba: Editora UFPR, 2010, p.109-127.
  37. SARDICA, José Miguel. Verdade e Erro em História. Lisboa: Universidade Católica Editora, 2015.
  38. SCHMIDT, Maria Auxiliadora; BARCA, Isabel; MARTINS, Estevão de Rezende. Jorn Rusen e o Ensino da História. Curitiba: Editora UFPR, 2010.
  39. TORGAL, Luís Reis. História…Que História? Lisboa: Temas e Debates/Círculo de Leitores, 2015.
  40. VEYNE, Paul. Como se Escreve a História. Lisboa: Edições 70, 1987.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.