Os Tembé, ditos ‘de Santa Maria’, até recentemente não eram reconhecidos como Tenetehara, situação que, de certa forma,ainda perdura. Por mais de 100 anos suashistórias permaneceram ‘em suspenso’,como uma das faces do etnocídio ‘cordial’.Há pouco mais de 10 anos, eles começarama ouvir e a aprender narrativas produzidas por terceiros sobre si e, na luta por vencer a invisibilidade, passam a se afirmar Tembé pagando o alto preço da‘resistência’. Discutem-se a partir dos interlocutores(1) as histórias ‘herdadas’(produzidas por terceiros para auxiliar a luta); (2) as narrativas indígenas sobre os trajetos feitos até Santa Maria; e (3) a apropriação que os Tembé fazem da ‘herança’e das narrativas produzindo os fios da ‘resistência’ identitária, até mesmo requerendo que antropólogos produzam a sua história, como se eles não pudessem apresentar sua versão. Teríamos aí novas formas de fazer História?
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