Este artigo consiste em uma elaboração teórica sobre a aprendizagem histórica, provocada por uma experiência de sala de aula e pela inquietação dos autores sobre as relações com o passado ensejadas por uma aula de História. O relato de aula incorporado ao texto diz respeito ao modo como pensamos, a partir do conceito de experiência em Larrosa e de pensadores da diferença como Foucault, Nietzsche e Bergson, a aprendizagem histórica. O relato da aula foi o ponto de partida para problematizar a narrativa histórica e a crença demasiada na linguagem falada e escrita como formas de dar sentido ao passado. Pensamos que a aprendizagem histórica incorpora um aprender por aprender e uma aprendizagem ética e estética com a experiência