Ir al menú de navegación principal Ir al contenido principal Ir al pie de página del sitio

Dosier

Vol. 9 Núm. 17 (2020): Janeiro-Junho

Rios de Marielle: uma experiência de formação de professores/as entre direitos humanos, patrimônio e cidade

DOI
https://doi.org/10.20949/rhhj.v9i17.644
Enviado
julio 31, 2020
Publicado
2020-11-16

Resumen

O artigo apresenta uma experiência desenvolvida na disciplina Estágio Supervisionado, do curso de Licenciatura em História (UERJ), baseado no uso da cidade e do patrimônio da cidade do Rio de Janeiro. O ensino de Direitos Humanos foi o eixo central pela abordagem das memórias e esquecimentos em torno da vereadora assassinada Marielle Franco (PSOL/RJ) e das lutas em prol da defesa de igualdade de gênero, educação antirracista e direito à cidade. A metodologia utilizada foi a pesquisa-ação, com a proposição de roteiros pedagógicos, materiais didáticos e performances, na perspectiva sócio-histórica de ensino-aprendizagem. Foram acionadas políticas públicas brasileiras sobre Direitos Humanos e formação de professores/as, teóricos da área e a produção acadêmica de Marielle Franco. Por fim, o artigo pretendeu analisar algumas produções culturais e refletir sobre a avaliação do processo formativo realizada pelos/as professores/as em formação.

 

Palavras-chave: Direitos Humanos, Formação de professores, Educar na cidade, Patrimônio

Citas

  1. CANDAU, Vera Maria. Experiências de Educação em Direitos Humanos na América Latina: o caso brasileiro. Cadernos Novamérica, Rio de Janeiro, n. 10, 2001.
  2. CERTEAU, Michael. A invenção do cotidiano: artes do fazer. Petrópolis: Vozes, 1994.
  3. CLIFFORD, James. A experiência etnográfica: antropologia e literatura no século XX. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2002.
  4. CHESNEAUX, Jean. Devemos fazer tábula rasa do passado? Sobre a história e os historiadores. São Paulo: Ática, 1995.
  5. COLL, César, et al. Os conteúdos na reforma. Trad. Beatris Affonso Neves. Porto Alegre: Artmed, 2000.
  6. COSTA, Carina Martins; VELLOSO, Luciana. “É que Narciso acha feio o que não é espelho”: o ensinar e o aprender pela ótica do Escola sem Partido. In: PENNA, Fernando; QUEIROZ, Felipe; FRIGOTTO, Gaudêncio (Orgs.). Educação Democrática: antídoto ao Escola sem Partido. Rio de Janeiro: UERJ/LPP, 2018. p. 131-151.
  7. COSTA, Paula Martins. As Bonequeiras sem Fronteiras – inaugurando o fazer manual como modo de resistência ou Sentir é mais que saber. 2017. Monografia (Aperfeiçoamento/Especialização em Artes Manuais para a Educação) - Faculdade de Conchas.
  8. DE BAETS, Antoon. O impacto da Declaração Universal dos Direitos Humanos no estudo da História. História da Historiografia, Ouro Preto, n. 5, p. 86-114, set. 2010.
  9. DIDI-HUBERMAN, Georges. Quando as imagens tomam a posição. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2017.
  10. DOMANSKA, Ewa. El viraje performativo en la humanistica actual. Criterios, La Habana, n. 37, p. 125-142, 2011.
  11. DOMENECK, Ricardo. Modo de usar & co. Disponível em: http://revistamododeusar.blogspot.com/2011/06/esther-ferrer.html?view=snapshot. Acesso em 10 jul. 2020.
  12. FENELON, Déa Ribeiro. A formação do profissional de História e a realidade do ensino. Cadernos Cedes, Campinas, v. 8, 1987.
  13. FRANCO, Marielle. UPP – A redução da favela a três letras: uma análise da política de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro. 136 f. Dissertação (Mestrado em Administração), Programa de Pós-Graduação em Administração da Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Turismo da Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2014.
  14. FREIRE, Ana Maria Araújo (org). Pedagogia dos sonhos possíveis. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz & Terra, 2014.
  15. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013.
  16. FREIRE, Paulo; FAUNDEZ, Antonio. Por uma pedagogia da pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.
  17. hooks, Bell. Ensinando a transgredir – a Educação como prática de liberdade. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2017.
  18. FREITAS, Luiz Carlos de. A reforma empresarial da educação – nova direita, velhas ideias. São Paulo: Expressão Popular, 2018.
  19. FONSECA, Selva Guimarães. Caminhos da História ensinada. 4. ed. Campinas: Papirus, 2000.
  20. GONÇALVES, José Reginaldo dos Santos. O mal-estar no patrimônio: identidade, tempo e destruição. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 28, p. 211-228, 2015.
  21. GUIMARÃES, Manoel Luiz Salgado. Historiografia e nação no Brasil: 1838-1857. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2011.
  22. HARVEY, Davi et al. Occupy: movimentos de protesto que tomaram as ruas. São Paulo: Boitempo, 2012.
  23. HOLLANDA, Guy de et al. Moção 24. In: SIMPÓSIO DE PROFESSORES DE HISTÓRIA DO ENSINO SUPERIOR, 1., 1961, Marília. Anais do I Simpósio de Professores de História do Ensino Superior em 1961. São Paulo: FFCL-USP, 1962. p. 300.
  24. HUYSSEN, Andreas. Seduzidos pela memória. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2000.
  25. LARROSA, Jorge. Experiência e alteridade em Educação. Revista Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, v. 19, n. 2, p. 4-27, 2011.
  26. LOUREIRO, Marília. Arquitetura para autonomia: ativando territórios educadores. São Paulo: A Cidade Press, 2019.
  27. MARTINS, Maria do Carmo. A história prescrita e disciplinada nos currículos escolares: quem legitima estes saberes? Bragança Paulista: Edusf, 2002.
  28. PASSOS, Pâmella et al. Educação e direitos humanos em tempos de conservadorismo. In: PASSOS, Pâmella; MULICO, Lesliê. Educação e direitos humanos na rede federal de educação profissional e tecnológica. João Pessoa: Editora IFPB, 2019. (Série Reflexões na Educação, vol. 6.)
  29. SCHON, Donald. Educando o professional reflexivo. Porto Alegre: Artmed, 2003.
  30. TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Trad. Francisco Pereira. Petrópolis: Vozes, 2002.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.