Esse artigo problematiza os desafios de se construir o plano de ensino de História da África para um curso de licenciatura. Propomos uma reflexão sobre os caminhos trilhados para organizar uma disciplina que ajudasse a desconstruir os inúmeros estereótipos e preconceitos vivenciados pela população negra africana e seus diaspóricos sem, com isso, desconsiderar as dinâmicas internas e os processos de sociabilidades dentro do continente no decorrer de sua história. Apresentamos, no texto, temas e conteúdos selecionados, assim como referências que permitiram trabalhar com uma historiografia que focalizasse o olhar de estudiosos africanos sobre o seu continente, além de demonstrar algumas relações possíveis entre a história da África e do Brasil.