O artigo consiste em um relato de experiência docente, cujos enfrentamentos didáticos, tão comuns ao universo daqueles que se dedicam à educação, são (re)inventados no encontro entre uma proposta curricular singular para o ensino de História e as dinâmicas próprias de uma sala de aula. A educação para a “sensibilidade histórica”, tal como nos propõe Marc Bloch, torna-se o fio condutor capaz de conferir ao docente outra forma de olhar para a aprendizagem de seus estudantes e, a partir dessas demandas, construir repertórios didáticos significativos. Nesse ínterim, podem-se perceber as escolhas e estratégias adotadas por uma professora que se coloca em movimento.