
O presente artigo tem por objetivo propor
reflexões sobre o ensino de História
articulado com questões do tempo presente,
memória e patrimônios sensíveis.
Partindo do contexto das manifestações
de derrubada de estátuas de cunho colonialista
e racistas, são desenvolvidas considerações
sobre a construção de uma
história nacional brasileira eurocêntrica
e excludente e o papel de mediação do
ensino de História entre história e memória.
Por fim é proposta uma análise de
caso do Monumento às Bandeiras, em
São Paulo, e seu papel de reafirmação dos
mitos e heróis nacionais, articulando esse
debate com uma análise do papel dos
bandeirantes no livro didático de História,
objetivando compreender o papel
desse artefato cultural da História escolar,
especificamente, e do ensino de História,
em geral, em perpetuar ou desconstruir
as narrativas e heróis nacionais.