Professor Adjunto na Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Erechim. Graduado em História (2005), Mestre em História (2008) ambos realizados na Universidade Estadual Paulista, campus de Franca; Doutor em Educação (2015) pela Universidade Estadual de Campinas. Desenvolveu dois estágios de pesquisa de Pós-Doutorado na Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (2018) e na Faculdade de Educação da Universidade do Minho (2018). Tem desenvolvido pesquisas em educação e história, com ênfase na história da educação, currículo, livros didáticos, ensino de história.
Cursei a Graduação na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), obtendo os títulos de Bacharel e Licenciado em História no ano de 1990. Pela mesma universidade, desenvolvi pesquisas junto ao programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação (FE), recebendo os títulos de Mestre em 2003 e Doutor em 2010. Atuei desde o início da década de 1990 como professor no Ensino Fundamental e Médio, contando ainda com experiências em Cursos de Formação Continuada, Especialização Lato-Sensu e Graduação. A partir do ano de 2010 comecei a trabalhar exclusivamente em universidades, passando pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Em fevereiro de 2016 ingressei como docente na FE/Unicamp, atuando na formação de professores no curso de Pedagogia e demais licenciaturas. Na área da pesquisa acadêmica, desenvolvo estudos nos campos do ensino de história e história da educação, focalizando questões relativas ao livro didático, memória, práticas culturais e educação dos sentidos.
O período entre 1930 e 1945 foi marcado pela ascensão dos regimes totalitários, a crise do capitalismo liberal, e o uso da violência como estratégia para resolução de conflitos políticos. No Brasil, Vargas empreendeu um projeto político de modernização, marcado pela iniciativa de industrialização e urbanização, a revisão da cultura política e histórica acerca da nação, e a partir de 1937 acentuou-se a centralização administrativa e o autoritarismo. Nesse cenário, a educação escolar foi um palco privilegiado da ação política, e o ensino de história um de seus principais personagens. Neste artigo, analisamos a ideia de povo brasileiro nas lições de história de Joaquim Silva, preocupados em desvelar a trama discursiva da cultura política e histórica de sua interpretação, atrelada as reformas educacionais e do currículo de história do período em tela.
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