
O artigo se dedica a aprofundar compreensões sobre o conceito consciência histórica discutido por Jörn Rüsen, a partir de uma leitura que propõe a compreensão e centralidade da práxis como elemento fundamental da didática da história. A metodologia do inventário (Gramsci, 1984) evidencia possibilidades de diálogo entre o conceito e aspectos do materialismo a partir da proposta de compreensão deste artigo. Apresenta alguns resultados de uma estratégia didática e metodológica para o acesso e identificação de carências e demandas da relação entre consciências e cultura histórica no presente como estratégia para a intervenção docente. Entre as considerações, aponta-se a continuidade dos debates da área, bem como possibilidades para uma didática da história que tenha a práxis como elemento fundante.